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Me aventurei começar a fazer uns desenhos pro livro :) |
É, fazer TFG, realmente não é uma coisa fácil!
Depois de me aventurar lá no carnaval fake semana passada... fui encarar um feriado bem inspirador (com vinhos, cães e companhia boa :P), pra enfrentar essa semana que não ia (e não foi) ser nada fácil. Minha meta era conseguir as plantas do casarão, custe o que custasse..mas, serviço público Né, a gente sabe como é!
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desenho feito corridamente |
Minha primeira investida foi lá na SEPAC mesmo. Claro que tive que pentelhar muito a manhã toda lá pra conseguir qualquer coisa que me servisse. Primeiro fui no arquivo público de Olinda e lá consegui um repertório do casarão, tipo um dossiê (aê dimitri!) do casarão com todos os documentos que já passaram pelos órgãos da prefeitura, ótimo Isabel (lá da SEPAC) me deu uma forcinha e desenrolou umas cópia dos documentos pra mim. Depois disso fui com ela procurar essas plantas, ela sabia que alguém de lá tinha, mas o computador tava quebrado e num sei o que. Achamos uma caixa lá com um levantamento do imóvel, não dava pra tirar Xerox o que foi que eu fiz? Desenhei por cima do desenho, claro! É patético, mas no desespero era o melhor que eu podia fazer.
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Lu no apoio moral |
Quinta saí do trabalho na esperança de conseguir qualquer coisa que fosse nos arquivos do IPHAN, consegui. Apenas umas fotos antigas e só :( a partir daí não parei de usar o telefone, liguei pra Secretaria de saúde do Estado (pq no casarão já funcionou um hospital, eles poderiam ter um arquivo com essas coisas, sei lá). Até que fui parar num telefonema com o Maestro Geraldo Minucci (indicação de Antenor) conversei com ele recebi passe livre pra vasculhar os arquivos dele \o/ (ele foi responsável pela elaboração do projeto do Centro de Criatividade Musical de Olinda – pra ser instalado no casarão Hermann Lundgren [ uma pausa, o “meu casarão” agora tem nome, agora não, sempre teve, mas agora vo ter que chamar ele assim =/ ] ). Bom, depois de não ter sucesso em nada, fui me enfurnar na biblioteca da FUNDAJ.
Num estalo resolvi ligar pro professor André Pina, e foi a melhor coisa que já fiz na vida. Ele disse que eu passasse na prefeitura que ele ia me entregar tudo que ele tivesse de material do Hermann Lundgren, quem me conhece sabe que eu fiquei frenética né? Pronto, peguei tudinho com ele, tá tudo lindo e perfeito aqui, todas as plantas (inclusive dos anexos), cortes, fachadas... TUDO!
Era tudo que eu precisava pra começar a elaborar meu mapa de danos, aliais, precisava também conseguir entrar lá. Hoje (sábado) pela manhã fui encarar essa missão, juntamente com meu brother Luiz. Zé pequeno me deu um bolo hoje, mas tinha outro senhor lá que me ajudou montes, Seu Geraldo. E mesmo que ele não tivesse me ajudado eu teria entrado naquele casarão de qualquer jeito hoje, já tinha descoberto que a porta do porão ficava aberta eternamente uehueheu . O acesso foi pelo porão mesmo, tive que enfrentar medo de morcego, rato,escuro e escada de madeira (eu né pq meu amiguinho Luiz ficou só no apoio moral). Agora tenho mais coisas em mãos. E descobri que eu não posso mais colher NENHUMA informação antes de arrumar tudo que eu tenho, se não vai chegar na semana da entrega e eu vou tá desesperada. Mas é pra isso que eu to em casa sábado à noite (agora) prefiro me sufocar com um pouco de tempo pra entrega (1 de dezembro) do que ficar me aperriando depois, sem poder sair nem nada!
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Um print Screen no arquivo que peguei com André Pina \o/ |
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Vista de um dos cômodos do porão (olha que coisa Solano Benitez o teto, coisa de Antenor) |
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Situação das esquadrias (comé que deixam isso ficar assim hein?) |
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Vista de uma salinha legal nos fundos do casarão |
Agora eu vou descansar, porque no meio disso tudo ainda rolou umas viradas legais no escritório pra terminar um trabalho, inclusive hoje depois que saí de Olinda fui pra lá pegar um bronze nesse sol que fez:
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Solzinho esperto hoje de manhã, visto do escritório ¬¬ |