terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Olinda mandou me chamar...

Yeah Yeah....

Finalmente tá tudo entregue, bonito e colorido!
Esqueci de tirar foto de como ficou o livro =/


Mas por falar em Olinda, tô precisando urgentê arrumar um abrigo por aquelas bandas...na última semana fui 5 dias pra lá, seguidos...


Um deles foi pra fazer meu trabalhinho de ISH (Intervenções em Sítios Históricos), que tava totalmente escanteado por conta das finalizações finais do TFG...mas como o orientador é o mesmo professor da cadeira, ele me deu essa colher de chá euheuheu...a idéia foi fazer um levantamento fotográfico de janelas de sobrados de Olinda...uma coisa bem sinmples já que ele queria um trabalho artístico heueheuheuheu (enrolation mode = ON). As fotos quem tirou pra mim foi Pipo (http://www.flickr.com/photos/felipearruda) salvador da pátria!



Mas agora eu tô indo lá aproveitar minhas férias, jovens. Sim, eu não quero ouvir falar de TFG até o dia 10 de janeiro, tenho todo o direito e estou me dando isso de presente de aniversário =) hahahahaha

Até a volta!

sábado, 27 de novembro de 2010

Eu vou dançar o iê iê iê

A pessoa tá lá, freneticamente trabalhando pra entregar seu TFG no prazo e, TCHAMRAM, ADIADO!

Surpresa nenhuma pra mim esse adiamento, sempre é isso com os TG na UFPE, a coordenação faz corpo mole, e basta uma almazinha pedir pra adiar que eles adiam...acho foda isso, vc se programar toda e..enfim... Já que adiou, vamo escrever mais né? Acrescentei dois capitulos que eu não ia inserir agora, o de Danos do Casarão e o de Estudos de Caso... Mas ainda tô pensando seriamente sobre esse capitulo de estudo de caso, porque primeiro eu quero criar o MEU caso, pra ir estudar ele né...então, já viu minha compliquis!

Aí agora que a pessoa tá aqui no final de semana, fazendo TFG, mas num tô reclamando não!

Bom o orientador já liberou a entrega, se eu quiser entregar oq eu tenho pronto agora eu posso... mas não, eu vô ficar lambendo, claro! Quero entregar na sexta.

Aí ganhei uma capa (By Rafa Rangel, com imagens da artista plástica Joana Lira :P) e to diagramando as páginas, chatinho viu? mas tá ficando lindsay!


segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Quanto riso...Quanta Alegria...

Reta final, reta final!

é, demorei demais pra voltar aqui...mas é que tava nas "finalizações finais" do meu produto de TG01, que tá marcado pra ser entregue dia 01 de Dezembro. Tirando alguns mapas que ainda me restam ser feitos tá tudo em ordem :)


Uma coisa incomum me fez dar uma guinada. Incomum não, a coisa que eu mais gosto de fazer na vida: Viajar. Foi de repente, com tudo planejado nas pressas mas deu super certo. O destino foi Penedo, sul de Alagoas, divisa com Sergipe, foz do Rio São Francisco. A cidade respira patrimônio, é a coisa mais linda do mundo. Parece com Olinda, mas Olinda é única pra mim, nada se compara, mas Penedo tem seu charme.

Uma das coisas que mais me encantou foi a diversidade arquitetônica do local..lá vê-se exemplares claramente do século 17 até sobrados modernistas belissímos. Uma dessas modernidades que me deixou de queixo caído foi o Cine Penedo, lá totalmente abandonado, pedindo por uma restauração, mas a única coisa que ele oferece é uma plaquinha de "vende-se" colada na fachada. Fiquei tanto imaginando um bom tema de TG pra aquilo ali.


Agora o achado dos achados, foi estar andando pela rua principal da cidade e dar de cara com a revitalização de um casarão para a instalação do "Museu do Rio São Francisco". A proposta é mais ou menos igual à minha pro meu TFG: revitalizar um casarão para a implantação de um Museu que explora uma das coisas mais importantes pra aquela cidade. O Rio São Francisco está para Penedo, assim como o Carnaval está para Olinda.

Como todo Centro Histórico que se preze, o IPHAN fez de Penedo um verdadeiro canteiro de obras. A maioria dos prédios de destaque da cidade, como o mercado, o teatro e o convento franciscano, estão interditados para restauração, assim como a orla do Rio São Francisco, onde resolveram fazer um calçadão lá. Enfim, Penedo é o lugar pra onde se deve voltar quantas vezes se tiver oportunidade, prestar atençao em cada detalhezinho das construções sem se cansar.

O foco do post foi meio desviado com atenão à Penedo, mas é que essa trip me deixou tão inspirada pra produzir no meu TFG, que foi chegando em casa e ligando o computador pra escrever sem parar os meus textos, e acabou me deixando bastante folgada para me atentar aos detalhes do produto que vou entregar agora, por que o grosso já tá pronto :P O que num pode é a pessoa insistir em comprar livros novos e querer ficar acrescentando novidades ao texto, morte à livraria Cultura do Recife, que fica me deixando pobre.

Foi mal ter espremido o texto de um lado da página, é que pra mim, as fotos desse post merecem total destaque. Créditos pra Felipe ArrudaPipo - que registrou tudinho pra mim :)

Foto 01 - Igreja de Nossa Senhora das Correntes - Lindissima por dentro, com altar todo banhado a ouro.

Foto 02 - Cine Penedo - dispensa qualquer comentário a minha paixão por ele.

Foto 03 - Chalé que movimentou a cidade de Penedo em outras épocas.

Foto 04 - (única de minha autoria :P) Praça Barão do Penedo, com o prédio da Prefeitura ao fundo.

Foto 05 - Convento de São Francisco. 

Sorte pra mim nesse 1° de Dezembro :)

beijos

sábado, 6 de novembro de 2010

Até Quarta-feira chegar...

Me aventurei começar a fazer uns desenhos pro livro :)
É, fazer TFG, realmente não é uma coisa fácil!

Depois de me aventurar lá no carnaval fake semana passada...  fui encarar um feriado bem inspirador (com vinhos, cães e companhia boa :P), pra enfrentar essa semana que não ia (e não foi) ser nada fácil. Minha meta era conseguir as plantas do casarão, custe o que custasse..mas, serviço público Né, a gente sabe como é!

desenho feito corridamente
Minha primeira investida foi lá na SEPAC mesmo. Claro que tive que pentelhar muito a manhã toda lá pra conseguir qualquer coisa que me servisse. Primeiro fui no arquivo público de Olinda e lá consegui um repertório do casarão, tipo um dossiê (aê dimitri!) do casarão com todos os documentos que já passaram pelos órgãos da prefeitura, ótimo Isabel (lá da SEPAC) me deu uma forcinha e desenrolou umas cópia dos documentos pra mim. Depois disso fui com ela procurar essas plantas, ela sabia que alguém de lá tinha, mas o computador tava quebrado e num sei o que. Achamos uma caixa lá com um levantamento do imóvel, não dava pra tirar Xerox o que foi que eu fiz? Desenhei por cima do desenho, claro! É patético, mas no desespero era o melhor que eu podia fazer.

Lu no apoio moral
Quinta saí do trabalho na esperança de conseguir qualquer coisa que fosse nos arquivos do IPHAN, consegui. Apenas umas fotos antigas e só :( a partir daí não parei de usar o telefone, liguei pra Secretaria de saúde do Estado (pq no casarão já funcionou um hospital, eles poderiam ter um arquivo com essas coisas, sei lá). Até que fui parar num telefonema com o Maestro Geraldo Minucci (indicação de Antenor) conversei com ele recebi passe livre pra vasculhar os arquivos dele \o/ (ele foi responsável pela elaboração do projeto do Centro de Criatividade Musical de Olinda – pra ser instalado no casarão Hermann Lundgren [ uma pausa, o “meu casarão” agora tem nome, agora não, sempre teve, mas agora vo ter que chamar ele assim =/ ] ). Bom, depois de não ter sucesso em nada, fui me enfurnar na biblioteca da FUNDAJ.

Num estalo resolvi ligar pro professor André Pina, e foi a melhor coisa que já fiz na vida. Ele disse que eu passasse na prefeitura que ele ia me entregar tudo que ele tivesse de material do Hermann Lundgren, quem me conhece sabe que eu fiquei frenética né? Pronto, peguei tudinho com ele, tá tudo lindo e perfeito aqui, todas as plantas (inclusive dos anexos), cortes, fachadas... TUDO!

Era tudo que eu precisava pra começar a elaborar meu mapa de danos, aliais, precisava também conseguir entrar lá. Hoje (sábado) pela manhã fui encarar essa missão, juntamente com meu brother Luiz. Zé pequeno me deu um bolo hoje, mas tinha outro senhor lá que me ajudou montes, Seu Geraldo. E mesmo que ele não tivesse me ajudado eu teria entrado naquele casarão de qualquer jeito hoje, já tinha descoberto que a porta do porão ficava aberta eternamente uehueheu . O acesso foi pelo porão mesmo, tive que enfrentar medo de morcego, rato,escuro e escada de madeira (eu né pq meu amiguinho Luiz ficou só no apoio moral). Agora tenho mais coisas em mãos. E descobri que eu não posso mais colher NENHUMA informação antes de arrumar tudo que eu tenho, se não vai chegar na semana da entrega e eu vou tá desesperada. Mas é pra isso que eu to em casa sábado à noite (agora) prefiro me sufocar com um pouco de tempo pra entrega (1 de dezembro) do que ficar me aperriando depois, sem poder sair nem nada!


Um print Screen no arquivo que peguei com André Pina \o/
Vista de um dos cômodos do porão (olha que coisa Solano Benitez o teto, coisa de Antenor)
Situação das esquadrias (comé que deixam isso ficar assim hein?)
Vista de uma salinha legal nos fundos do casarão
 Agora eu vou descansar, porque no meio disso tudo ainda rolou umas viradas legais no escritório pra terminar um trabalho, inclusive hoje depois que saí de Olinda fui pra lá pegar um bronze nesse sol que fez:


Solzinho esperto hoje de manhã, visto do escritório ¬¬

* Queria ter o dom de escrever meus textos do tg do mesmo jeito que tenho pra escrever essas histórias loucas aqui auhauahauhau


** é "Até quarta-feira chegar" (trecho de "Durante o Carnaval" de OCO) porque até lá vo tá parada, vai rolar essa semana o Revela Design 2010 aqui em Recife e eu vou participar desse Workshop: http://www.centrodesignrecife.org/eventos2.php?cod=76, tomara que seja bom!


beijos e xeros!

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Minha carne é de carnaval....


Eis que recebo a seguinte notícia na sexta à tarde:

"Nem só de axé vive o carnaval fora de época. Neste sábado, 30 de outubro, tem carnaval em Olinda, na frente da Ribeira, para a gravação de “Era uma vez Verônica, novo filme de Marcelo Gomes. Pra quem não sabe, ele é o diretor de “Cinema, Aspirinas e Urubus” e “Viajo Porque Preciso, Volto Porque Te Amo” junto com Karim Ainouz. A cena vai precisar de muitos figurantes e a produção promete que a festa vai ser de verdade com orquestra de frevo, todo mundo fantasiado e, pasmem, cerveja liberada. Se você curte o carnaval de Olinda, esteja lá a partir das 10h."

Uni o útil ao agradável...

"Meu nome é Zé pequeno"
Como já precisava ir à Olinda no sábado fazer levantamento do entorno do meu casarão (MEU OK? haha) já fui preparada pra ficar por lá o dia todo!


Como de costume, parei o carro lá na Praça do Carmo em frente ao meu casarão (MEU OK? [2]) e tava aberto lá. Entrei e tinha um senhor limpando lá, já cheguei na amizade: 



- Oi moço tudo bom? Tô fazendo um trabalho aqui nesse casarão, posso dar uma voltinha aqui dentro?
- Pode minha filha fique a vontade aí
- Tá certo, como é seu nome?
- Meu nome é Zé Pequeno.

HAHAHA vontade maior do mundo de dar uma gargalhada nessa hora, mas me contive. Zé pequeno é esse senhor aí do lado que me ajudou muito no sábado.

Dei várias voltas pelo terreno, consegui ter uma noçãozinha de dimensionamento do casarão e dos outros 2 blocos que existem lá. Idéias fervilhando na minha cabeça, porque acho que tenho área sobrando pro que pretendia fazer.


Quando terminei o serviço de TFG fui lá ver qual era a da gravação desse filme aí. Tava todo mundo concentrado lá na Rua do Amparo. E num é que tinha gente mesmo? Orquestra de Frevo e cerveja de graça, querem mais o que? tava bom viu...deu pra curtir um climinha de carnaval naquele calorzinho gostoso! Ainda consegui conversar um pouco com um dos produtores do filme que me explicou um pouco o roteiro e o porque ter escolhido o carnaval de Olinda pra ser retratado no longa, muito legal. O filme tá previsto pra Outubro de 2011, tomara que rolem outras gravações dessas.


Ainda fiquei um tempão por lá, tirei fotos legais, conversei com alguns moradores daquela rua e foi bem interessante. Um dos moradores foi o Seu Francisco, morador dali há 25 anos, mora num sobrado lindo e muito bem conservado. 

      
... O meu coração é igual



* O dia não terminou exatamente do jeito que eu esperava, no meio do dial recebi uma notícia bastante triste, mas que me deu muita força pra seguir em frente com meus trabalhos, por que sei que era isso que meu bisavô José Pedro queria de mim e que agora ele tá me dando a maior força do mundo em qualquer lugar que ele esteja, e sei que ele tá bem!

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

nada parado!

o negócio é sério...tava meio preocupada em viajar durante 2 semanas e ficar esse tempo todo sem produzir nada do TFG. Pra isso me matei um bocado antes de viajar e nessa semana agora que voltei e já consegui terminar a fase de pesquisas do meu trabalho, já tenho tudo em mãos e muita coisa escrita, só falta organizar as idéias pra ir fechando os capítulos.

Sim, antes de mais nada eu resolvi fazer um "pré-sumário" de toda parte escrita do meu trabalho, pra ir alcançando as coisas aos poucos, e deu certo.

Agora eu já vou começar a partir pro projeto em si. Primeira coisa que fiz foi ir na SEPAC hoje, fiz um caminho que desse pra passar na frente do casarão, só pra eu mandar um beijinho pra ele. De longe fui avistando entulhos, mato, papa-metralhas, tudo na frente do casarão. Meu coração foi saindo pela boca. Num sabia se tava feliz ou triste. Primeiro porque fiquei imaginando que tinham colocado algum projeto de restauração pra frente e eu num tava sabendo de nada e segundo porque esse tempo todo eu ainda não tinha conseguido entrar no casarão, e essa era minha chance. Subi correndo pra SEPAC pra perguntar o que tava rolando lá, me disseram que só tavam limpando o terreno pra dar uma "embelezada" na cidade já que tá perto de período natalino uuuuuuuuuuuufa. Mas minha ida na SEPAC foi em vão, as pessoas que poderiam me dar as plantas da casa não estavam lá, fuen =/ aproveitei e fui no arquivo público pra tentar achar algo historicamente relevante sobre o casarão, fuennn, viagem perdida também tava fechado pra reunião interna.

Ok, desci pra tentar entrar no casarão, fui logo sendo amiga do homenzinhos que tavam limpando lá e já fui entrando no terreno. Lá ao longe vem uma velhinha com toda sua malemolência maratonista com uma bengala pra cima, tipo, vindo me atacar MESMO. Pois é a véia não me deixou entrar, disse que só com ofício da galera lá da SEPAC...que raiva =~

Mas, foi melhor eu nem ter entrado lá agora, eu ia ficar com muita raiva de justamente HOJE não ter saído com a câmera.

Agora é contagem regressiva...1 mês pra entrega do TGI
e acelerar com os trabalhos!

sábado, 25 de setembro de 2010

e agora?

Eu ia começar a escrever esse post falando de desespero...mas achei melhor pensar direitinho e ver que não tenho motivo para tal. Ando preocupada, mas ao mesmo tempo venho evoluindo muito com minhas leituras. 

As aulas de ISH (Intervenções em Sitios Historicos) que estão ocorrendo aos sabados em Olinda, tão me fazendo muito bem. Indo pra lá eu consigo respirar um pouco do meu tema e imaginar muitas coisas. Além do que, é uma ótima hora pra pescar informações importantes que preciso já que quem dá a aula é o professor que escolhi pra ser meu orientador no TFG. Hoje conversamos um pouco sobre produção do carnaval. Quem faz? faz pra quem? por que/ ficamos discutindo se o tema da minha proposta seria um museu ou um algo como um centro para difundir as artes do carnaval, ou os dois...fiquei de pensar e pesquisar à respeito. 

Eu ando meio confusa porque ainda não conheço o espaço interno do casarão que vou trabalhar to dependendo do arquivos de Antenor e do arquiteto da SEPAC, que ta de ferias ou algo do tipo. Fico com medo de ficar planejando coisas e quando tiver com a área do casarão não poder incluir tudo lá, já que não posso construir anda novo. Mas foi bom ter ido lá em Olinda hoje. O casarão tá completamente abandonado e fechado, tava pensando como ia conseguir entrar lá um dia pra fotografar e tal, e descobri um acesso pela casa vizinha, tinha um monte de pivetes brincando la hoje...quando eu for lá de novo vo tentar fazer amizade uehueheu!

e Olinda tava assim hoje:


quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Porque?




Não queria que meu tema se justificasse apenas pela minha vontade de fazer!


Ao dar início às minhas leituras - as iniciais foram sobre história do carnaval no geral - decidi parar tudo e ir pesquisar, antes de mais nada, sobre qualquer coisa que me ajudasse a entender essa história toda de patrimônio e conservação, já que é um tema médio novo pra mim. Ainda estou lendo sobre isso, tô com alguns textos do CECI, de alguns professores la do CAC e outras coisas do IPHAN.

Lembrei da época em que trabalhei no Laboratório da Paisagem da UFPE, e se tem uma das coisas que aprendi com Ana Rita foi a tal da história da conservação das praças de Burle Marx. Lembrei que li e reli cartas patrimoniais, mais especificamente a Carta de Florença (1981) - que trata da conservação e proteção de jardins históricos - e é uma complementação da Carta de Veneza (1964) - que trata da conservação e restauração de monumentos e sítios históricos. Reli tudo novamente e fui em busca de outras cartas. Achei todas no site do IPHAN, entre elas encontrei a Recomendação de Paris, que foi redigida na Conferência Geral da UNESCO em novembro de 1989 e trata de uma recomendação sobre a salvaguarda da cultura tradicional e popular. 

HUMMMMM

Nela tem assim:  

" Considerando que a cultura tradicional e popular forma parte do patrimônio universal da humanidade e que é um poderoso meio de aproximação entre os povos e grupos sociais existentes e de afirmação de sua identidade cultural, ... 

... Aprova a seguinte Recomendação, no dia 15 de novembro de 1989: 

A. Definição da cultura tradicional e popular

Atendendo à presente recomendação:
A cultura tradicional e popular é o conjunto de criações que emanam de uma comunidade cultural fundadas na tradição, expressas por um grupo ou por indivíduos e que reconhecidamente respondem à expectativas da comunidade enquanto expressão de sua identidade cultural e social ... ... Suas formas compreendem, entre outras, a língua, a literatura, a música, a dança, os jogos, a mitologia, os rituais, os costumes, o artesanato, a arqutietura e outras artes.

C. Conservação da cultura tradicional e popular

A conservação se refere à documentação relativa às tradições vinculadas à cultura tradicional e popular, e seu objetivo, no caso da não utilização ou de evolução destas tradições, consiste em que os pesquisadores e os detentores da tradição possam dispor de dados que lhe permitam compreender o processo de modificação da tradição. ... ... Para isso conviria que os Estados-membros:

- Estabelecessem serviços nacionais de arquivos onde a cultura tradicional e popular, recompilada, pudesse ser armazenada adequadamente e ficar disponível...

- Criassem museus ou seções de cultura tradicional e popular nos museus existentes onde esta possa ser exposta;
... "

YES!

Recomendação de Paris EU TE AMO (L) 

Claro que posso considerar o Carnaval, principalmente o daqui de Pernambuco, como uma cultura tradicional e popular né? Agora eu só ando no meu desespero normal...Preciso produzir, escrever meus textos, tô me sentindo uma anta empacada. E tenho que agilizar muito isso, já que à partir da semana que vem eu to off desse mundo de TFG por alguns muitos dias, e isso não é bom!




No post passado eu esqueci que tinha foto do casarão que eu escolhi pra trabalhar é esse aqui do lado. Bonito né?












E pelo menos pra alguma coisa meu TFG já serviu!


Por Luiz do monte:




Ano que vem estão todos convidados ao BEBERICAR


BEBERICAR - Bloco Etílico Babilonico Exuberante Revolucionario Inebriante Carnavalesco ANTENOR É REI.

Concentração no sábado, às 14h na frente do CECI.
A saída não vai ser feita, porque aderimos a filosofia do maracatu de baque parado.
Vamos apenas bebericar!

Hino do bloco:

Olinda, quero fazer em ti - prospecçããão!
Os teus beirais eu não vou derrubar
Vou fazer intervenção para te melhorar
Minha Olinda sem iguaaal...
Só te pinto com caaaaaaaaaaaaaaaaaal!

quem me conhece sabe o quanto eu morri né?



terça-feira, 21 de setembro de 2010

onde?

Escolher o lugar do TFG foi o pior de tudo, acho que até pior que escolher o tema em si, eu, definitivamente, tinha uma grande problemas em mãos hehehehe... A primeira coisa que eu pensei foi qual lugar os turistas costumam frequentar? qual o lugar mais turístico de Recife? RECIFE ANTIGO CLARO (Figura 01)!

Local de maior concentração de manifestações de qualquer espécie nessa cidade! Local que nasceu o Recife, lugar de grande importância histórica e tal. É pra lá que a galheres toda vai, é LÁ que acontece o carnaval da cidade, MARCO ZERO galheres, que obvio! então tá, fui atrás de possíveis terrenos naquela região, pesquisei, pesquisei, pesquisei...acabei por me deparar com 4 terrenos que me trariam soluções projetuais totalmente distintas, claro, mas eu falo mais na questão de escolha de programa e dimensionamento, os terrenos são totalmente diferentes em relação a área e levando em consideração que estão todos atingidos pela mesma legislação urbanistica com coeficiente de utilização super baixo. Os terrenos estão listados na imagem abaixo:

1 - Terreno na Av. Barão de Rio Branco, com 584m² 
2 - Terreno em frente ao Downtown Pub (esqueci a área agora)
3 - Terreno em frente ao Armazem 14 com 852m² 
4 - Terreno ao lado do Armazem 14 com 3655m² 

Bem seguindo a Lei de uso e ocupação do Solo do Recife os 4 terrenos estão inseridos na ZEPH - Zonas Especiais de Preservação do Patrimônio Histórico-Cultural e no SPR - Setor de Preservação Rigorosa - O SPR é constituído por áreas de importante significado histórico e/ou cultural que requerem sua manutenção, restauração ou compatibilização com o sítio integrante do conjunto. Os terrenos estão inseridos, ainda no SIC - Setor de Intervenção Controlada o que me condiciona à um coeficiente de utilização de 2,4!

Não cheguei a realizar um pré-dimensionamento de área do meu projeto mas essas diretrizes urbanísticas poderiam me limitar demais, no caso de escolher os terrenos 1, 2 ou 3, já no caso do terreno 4 eu teria que desconsiderar totalmente as legislações em vigor, já que segundo ela, nesse caso, eu teria que ter um recuo de 25m (se não me engano) das frentes d'água eeerrrr, bem complicado como vocês podem ver!

Não tava convencida : ~~~ tava faltando alguma coisa pra mim!

Mas foi num encontro aleatório com um professor da UFPE que tudo mudou! Quando falei o tema do TFG pra ele, ele automaticamente associou o tema à um lugar e falou; " que tema ótimo, Olinda tá precisava de ter sua cultura divulgada" dãããã CLARO MINHA GENTE! Olinda, como eu não tinha pensado nisso antes? hein? hein?

Olinda e Recife (figura 03) eu considero uma coisa só, Olinda é quase um bairro de Recife pra mim, de tão perto que são. Fico arretada quando alguém fica espantado quando digo que vou ali em Olinda tomar um licorzinho em Seu Fernando, peraí po, aqui do lado.

Então, Olinda né? dei pulinhos de alegria quando fiquei imaginando meu TFG lá, gosto demais daquela cidade! Recomecei a luta em busca de terrenos. Pra mim teria que ser algo no sítio histórico mesmo, não pensei em outra coisa. Daí pensei de cara num terreno mega fera e super desafiador, do jeito que eu gosto, tô sem imagem aqui, mas pra quem connhece era aquele terreno em frente ao MAC ( Museu de Arte Contemporânea de Olinda), aquele ali inclinadinha, bonitinho, que no carnaval todo mundo corre pra lá pra se abrigar na sombra das árvores. Pois bem, a idéia era criar uma praça ali no lugar das árvores, pra continuar cumprindo sua função e logo mais pra cima tem um terreno da COMPESA, todo murado e que não tem nada dentro! O terreno é uma jóia, ainda teria a possibilidade de jogar toda uma bossa de utilizar a entrada pela parte de cima (em frente ao Mercado da Ribeira), já fiquei imaginando mil coisas né, qual a primeira coisa que julhinha foi procurar? legislação, CLARO!

O Terreno tá inserido na ZEPC 1 (Zona Especial de Proteção Cultural), na área de Conjunto Monumental e AINDA no SRR - Setor Residencial Rigoroso! E tá lá, bem lindo pra quem quiser ler na Lei de Sítio Histórico de Olinda ( 4849_1992 ) :

 Art. 52 - No Setor Residencial Rigoroso e no Setor Cultural do Alto da Sé não serão permitidas construções novas.

:~~~~ ~~~ morri, tchau, cabou TFG!


Mas será possível que a pessoa não ia achar nada que desse certo? Então, foi numa das idas a SEPAC de Olinda que conversei com um dos arquitetos de lá, André Pina, ele tentou me convencer de não burlar a lei e fazer o projeto de qualquer jeito, ele sugeriu: " temos tantos casarões abandonados, porque vc não utiliza um deles", nem escutei ele falar isso e fui embora desesperançada!


Fim de semana desses teve aula de Intervenções em Sitios Historicos, na própria Olinda com nosso querido professor Antenor (foto), cheguei cedo por algum motivo e encontrei o professor lá, falei da minha angústia com o TFG e todo o problema que havia me ocorrido e ele falou já apontando "olha ali sua solução, lhe ajudo no que você precisar", era a mesma coisa que o arqutieto da SEPAC havia me sugerido, mas dessa vez eu escutei e fiquei pensando um bom tempo. Na verdade foi medo do desconhecido, conhecer tão pouco sobre intervenção em monumento histórico e já encarar assim no TFG, continuei pensando! Afinal, vi que não tinha motivo pra não fazer assim, eu tenho a faca e o queijo na mão! A idéia é utilizar um casarão, abandonado há 9 anos, onde já funcionou um hospital e sua ultima função foi abrigar a orquestra sifônica de Olinda (isso são informações que pesquei na aula de Antenor, ainda não fui pesquisar a história do casarão propriamente dito), ele fica ali na Praça da Preguiça, no coração do carnaval Olindense, na porta de entrada da cidade, gente, eu não tenho porque não fazer ali!

E quer saber? tô adorando encarar esse tema "novo" pra mim agora, já no final do curso, acho que vai dar pra tirar coisa boa disso tudo!

cansei =~ e foi mal pelas imagens toscas aí eheheh

xeros!


segunda-feira, 20 de setembro de 2010

O tal...

Um post duplo só pra começar né...num ia deixar o povo aqui à ver navios sobre o tema desse buruçú todo.. Mas só pra explicar uma coisa pra alguem que venha a ler isto um dia, eu to sendo totalmente chata (no bom sentido, eu sou realmente muito chata com meus trabalhos de faculdade) e explicativa nesse blog, juro que não sou essa pessoa tosca que possa vir a parecer ser

Então em arquitetura é assim...chegou no 9° semestre (no meu caso 13°, é, vou me formar em 14 semestres e não em 10 como é o normal, isso tudo por conta da transferência de facul e do intercâmbio pra Espanha!) prepare-se, você irá começar o temido Trabalho de Graduação, trabalho este que vai te acompanhar por 1 ano. Tem quem simplifique, tem quem complique, enfim, cada um do seu jeito. Eu sou complicada por natureza, admito, e não sossego até chegar numa coisa que eu realmente goste, que eu realmente vá ter vontade de ficar trabalhando por 1 ano.

Lembro do primeiro tema que havia pensado pro meu TFG, a idéia era um Centro Cultural Roberto Burle Marx, um lugar para difundir as artes (paisagismo, pintura, culinária...) do nosso famoso paisagista, mas não, a idéia não foi pra frente, isso faz muito tempo, em janeiro eu acho. Aí que fiquei o 1° semestre de 2010 inteiro ao Deus dará, nem lembrava que ia fazer tfg logo mais nem nada e fui levando tranquila. Até que chega o dia da matrícula e eu lembro desse danado, e quem me conhece sabe, EU SOU MUITO DESESPERADA! Assim mesmo, no melhor estilo mauriciocapslockiano de ser! começou a maratona em busca de temas que me agradassem, e por muito tempo assim ficou, só na busca... fiquei querendo fazer um SESC Cultura e Lazer, comecei a pesquisar, pesquisar, fui conversar com quem eu achava que ia me orientar no trabalho...mas não tava convencida! ainda bem!

Ao meu tema final eu cheguei por vontade própria. Quando ia conversar com amigos sobre isso todos diziam: "pensa numa coisa que tu gosta". É meio tosco como eu cheguei nesse tema, mas a primeira coisa que me vinha na cabeça quando me faziam essa pergunta era: "eu gosto de viajar" e ponto. Daí que comecei a pensar porque que eu viajo tanto? em busca de que? o que eu faço quando vou à cidades novas, e aí foi saindo meus pensamentos, eu viajo porque eu gosto de conhecer a cultura dos lugares, sempre que viajo vou a museus, gosto de ir a lugares que as pessoas daquela cidade frequentam, enfim... Aí fui pensando o que fazem os turístas quando chegam na minha cidade? pra onde aqueles onibus da cvc levam essa galera? e o povo mais independente, comofas? cheguei a conclusão que na minha cidade, um lugar tão rico em cultura, não existe um lugarzinho sequer pra onde os turistas possam ver o mínimo disso!  CLARO!

Mas como eu mesma falei, Pernambuco um lugar muito rico culturalmente, fazer um Museu da cultura Pernambucana ia ser uma coisa muito abrangente e clichê, queria me aprofundar mais num assunto e não simplesmente montar um programa de necessidades de um museu e fazer meu projetinho basiquinho, NÃO! A inspiração veio num domingo à tarde, durante um ensaio do maracatu quando estavamos discutindo quem ia querer tocar no carnaval, AÊ! foi uma coisa linda na hora cheguei em casa frenética já pesquisando coisas!

Então é isso o tema do TFG é um Museu do Carnaval de Pernambuco, ou não, ainda tô pensando em restringir mais, ainda não sei se será um museu propriamente dito..

tem muita coisa pra escrever aqui...mas vou soltando aos poucos...porque texto grande né? cansa!

Mais de mil palhaços no salão...

Antes de mais nada a pessoa tem que se apresentar ?
Eu sou Julia...não gosto de ser chamada pelo meu nome, prefiro , o Júlia me soa muito sério, utilizem apenas para me dar broncas. Sou aluna de Arquitetura da UFPE, agora, já passei pela UNICAP e pela UVa, depois de trancos e barrancos, em agosto de 2010, finalmente, dei início ao meu TFG, mentira ínicio mesmo só foi há umas 3 semanas, mas vamo considerar ?


Acho complicado essa história de blog...atualizar blog, querer que as pessoas vejam o seu blog e bla bla bla, definitivamente não é o que eu quero com este, também não quero ficar me predendo a layout e enfeitar essa página..tenho paciencia não!

A idéia pro tema do meu trabalho eu prefiro contar à parte, mas a idéia de criar esse blog surgiu hoje de tarde...enquanto estava enfurnada na biblioteca do CAC (Centro de Artes e Comunicação da UFPE). Senti muita necessidade de simplesmente escrever sobre o meu processo de trabalho, sei lá, acho que isso pode me ajudar no futuro, um diário de acontecimentos, uma publicação para interessados no tema...enfim..deu vontade e fiz!

Só pra explicar o nome do blog, ele vem da marchinha Máscara Negra (Zé Keti - Pereira Mattos, 1966):
Quanto riso oh quanta alegria
Mais de mil palhaços no salão
Arlequim está chorando
Pelo amor da
colombina
No meio da multidão
Foi bom te ver outra vez
Está fazendo um ano
Foi no
carnaval que passou
Eu sou aquele
pierrô
Que te abraçou e te beijou meu amor
Na mesma máscara negra
Que esconde o teu rosto
Eu quero matar a saudade
Vou beijar-te agora
Não me leve a mal
Hoje é
carnaval
Não me levem a mal... mas esse tal de carnaval já tá na minha mente faz tempo!